No dia 31 de janeiro de 2023, a Transparência Internacional divulgou o Índice de Percepção da Corrupção de 2022 (“IPC”). O estudo trata-se de um importante indicador da percepção corrupção no setor público em 180 países e territórios, que recebem notas em uma escala de 0, que significa uma percepção de altamente corrupto, a 100, que significa uma percepção de íntegro.
 
Segundo relatório produzido pela Transparência Internacional, em 2022, 124 países mantiveram suas notas, enquanto houve aumento no número de países que tiveram piora quando comparado com os anos anteriores. Mais de dois terços dos países avaliados obtiveram uma pontuação abaixo de 50.
 
O índice aponta que nos últimos cinco anos, somente oito países tiveram melhoras significativas em suas pontuações. Paralelamente, dez países pioraram expressivamente, incluídos países com boas posições no ranking, como a Áustria, Luxemburgo e o Reino Unido.
 
De acordo com o IPC de 2022, a Europa Ocidental e União Europeia se mantiveram na melhor média quando comparada com as demais regiões avaliadas, embora as notas tenham se mantido iguais quando comparadas com os anos anteriores. A guerra entre a Rússia e Ucrânia e os riscos de recessão econômica foram os principais desafios da região destacados pela ONG.
 
Em relação ao Brasil, a Transparência Internacional indicou que entre os anos de 2012 a 2022, o país perdeu 5 pontos no IPC e caiu 25 posições, saindo da 69ª e 43 pontos em 2012 para a 94ª colocação e 38 pontos em 2022. A Transparência Internacional destaca que os atuais 38 pontos do Brasil estão abaixo da média global (43 pontos) e da média regional da América Latina e Caribe (43 pontos). Apesar da pontuação do Brasil ter se mantido em 2022 comparado com o ano imediatamente anterior, houve uma melhora da posição do Brasil no ranking, subindo duas posições, i.e., de 96º para 94º, em virtude da redução da pontuação de outros países.
 

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